segunda-feira, 24 de março de 2008

Inesquecível paixão.


Bem... quero agora compartilhar com vocês mais uma poesia que escrevi pra minha musa inspiradora lá da distante Goiás que tanto amo, e na qual estive em novembro de 2007.
Espero que vocês "curtam" por demais esta poesia assim como também espero que tenham gostado das outras aqui publicadas.
Abraços e até a próxima...

Inesquecível paixão.

Quando a vejo tão pura e inocente
Te desejo mais e mais.
Quando sei que estás carente,
Quero ser a sua paz.

Como pode existir tamanha paixão
Por alguém que nunca existiu?
Nem na vida, mente e coração
Você alguma vez me surgiu.

Mulher dos sonhos e lascívias,
Nunca te vi, isso te digo.
Arquiteta de mil planos e carícias,
Sempre te amei, porquanto não minto.

Como podes ser tão pequena, frágil e doce
Rainha de meus mais loucos desejos?
És tão reluzente, hábil e amante,
Fonte de água e maná nos desertos.

Deusa, princesa, mulher...
Moleca, menina que muito me faz sofrer.
Te digo que, verdadeiramente...
Amo por demais você!

O pequeno assassino mutante.

Olá novamente.
Estava um tempinho sem publicar nada aqui no blog, mas agora quero conversar com todos vocês sobre algo muito grave e de estremada urgência. Quero aqui debater, queridos e amados leitores, sobre uma questão muito importante e quem sabe, talvez, até de afronta à soberania nacional.
Foi publicado no jornal O Dia edição de domingo agora (23/03/2008) sobre a possível mutação de um dos maiores genocidas de toda a história do nosso país. É incrível como, com toda a tecnologia, sapiência de nossos doutores e pesquisadores, acesso facilitado à comunicação em geral, grande disseminação da televisão pelo nosso país já de grande tempo atrás (transformou-se no rádio da época de nossos avós tamanha a facilidade de possuir-se um aparelho televisor-ou mais de um em muitos lares-por todo este Brasil varonil), entrada no século XXI, sucessivos aumentos na arrecadação de impostos que geram um maior caixa pro governo federal reverter em investimentos, benesses e melhorias à população entre outros, aceitemos ver que um simples inseto de não mais que 1 cm de comprimento esteja matando nossas crianças, jovens, adultos e velhos.

O interessante disso tudo é que, apesar de beleza esfuziante do nosso Rio de Janeiro, as mazelas que se lhe apresentam são muitas e de cunho bastante covarde. Desde a chegada dos portugueses aqui entre nós, que as populações menos favorecidas foram sendo empurradas para os morros de nossa cidade a fim de serem, por menor que fosse, afastadas da presença física e moral dos abastados monarcas e participantes da realeza. Quando da abolição da escravatura através da famosa assinatura da "Lei Áurea", nossos ex-escravos agora "felizes" negros libertos, foram impingidos à vida sub-humana nos morros cariocas por não terem o que fazer com sua liberdade, nem recursos financeiros para poderem exercer o pleno direito à essa liberdade concedida. E me parece que continuamos vivendo esses tempos de descobrimento, já distanciados de nós por quase 508 anos de história, ao vermos que um pequeno inseto tem dizimado brasileiros não só através da dengue em nossa cidade maravilhosa, mas também por todo o Brasil com a proliferação da febre amarela.

Pois é: será que tudo isso já não havia sido previsto pelos nossos sábios governantes a algum tempo atrás? Será que nenhum pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz não tentou entrar em contato com as autoridades para poder informar sobre a proliferação desse "pequeno assassino mutante" e de seu grande poder destruidor? Como podemos admitir um problema de saúde pública em pleno século XXI tendo acesso a tantas tecnologias que beneficiam a vida das pessoas de um modo em geral? Será que ainda não conseguimos aprender com os nossos erros já praticados exaustivamente no passado?

Querem os nossos governantes declarar que a culpa é da população em geral (minha e sua), que a guerra é de todos e coisas assim... mas será que quando pagamos nossos impostos e recolhemos nossos tributos aos cofres públicos de todas as esferas já não estamos delegando recursos e autoridade através do voto para que eles lutem as nossas guerras? Temos que nos preocupar com a violência que assola nossos bairros e cidades, não sabemos se nossos filhos, maridos e esposas voltarão de mais uma jornada de estudos e trabalho são e salvos e agora, precisamos tentar enxergar um pequenos inseto de menos de 1cm de comprimento e defender nossos familiares com unhas e dentes desse "pequeno assassino mutante".

Segundo a supra-citada matéria do jornal, o mosquito possui alguns hábitos já detectados mas que pôde-se observar que ele tem alterado esses hábitos segundo a necessidade de manter viva a espécie... mas, e nós? Qual a mutação que podemos (ou deveremos) fazer para defender nossos queridos familiares e mantermos viva a nossa espécie?
Cadê os investimentos em saneamento básico, saúde pública, água tratada e encanada, moradias decentes para os cidadãos e total acesso a oportunidades de emprego e, por conseguinte, à dignidade?

Pois é: infelizmente, nessa guerra quem está vencendo é o pequeno assassino mutante. É mais ou menos coisa de americanos-Estados Unidos tomando uma coça do Vietnã. É a grande nação brasileira tomando uma coça do pequeno "vietnã" assassino mutante...

Saúde pública para todos JÁ! Vergonha na cara dos governantes JÁ! Prefeitos, Governadores e Governo Federal trabalhando em uníssono sem joguetes políticos JÁ!
Antes que seja tarde demais pra derrotarmos "o pequeno assassino mutante"...
Quem viver, verá!